domingo, 21 de fevereiro de 2010
PRÓLOGO DO LIVRO
Quem disse que só fazemos amor?
Manual de sobrevivência do homem, na selva da mulher moderna.
(Prólogo)
Bom, vamos começar pelas apresentações:
Chamo-me Yegle, nome difícil de origem grega, o que talvez, tenha me feito uma pessoa também difícil.
Sou brasileira, tenho 33 anos, estado civil: uma incógnita; então prefiro não comentar, pode ser que quando você estiver lendo este livro eu esteja casada, ou solteira, ou recém separada ou recém casada ou simplesmente ENROLADA.
Vamos aos fatos que me levaram a escrever para o sexo oposto ao meu:
Primeiro: Tenho verdadeira admiração pelos homens, acho-os descolados e divertidos
Segundo: Tenho verdadeira admiração pelas mulheres, às acho espertas e donas de si.
Terceiro: percebo que as duas classes não andam se dando bem ultimamente, e isso é um grande problema.
Quarto: Observo que apesar dos homens não serem bobinhos nós mulheres damos banho neles em astúcia e percepção.
Quinto: A qualidade dos homens vem caindo muito em relação á evolução da mulher.
Sou uma pessoa politizada, inteligente, bonita pra uns, mais ou menos pra outros, mas beleza aqui não vem ao caso e sim comportamentos.
Não quero usar este livro para massacrar a imagem feminina junto aos homens...
Nem pensar... Mas tenho muitos amigos homens, que estão por aí solitários e apavorados com a nossa
nova classe de predadoras que surgiu no mercado, e o que é pior... Predadoras profissionais.
Não pensem vocês homens que andamos por aí nos achando o sexo fraco, muito pelo contrário, nos descobrimos o sexo forte e estamos entrando com tudo no jogo do amor...
Se é que podemos acreditar que hoje em dia alguém faça amor...
A modernidade chegou, é verdade, nós mulheres que antes éramos criadas por mães, que foram criadas por mães, submissas e sofredoras, que recebiam um carinhozinho como prêmio de consolação quando seus machos dominantes chegavam em casa, já não aceitamos mais essas condições.
Nossas mães já um pouco mais evoluídas, que nossas avós, descobriram o segredo da pílula anticoncepcional, como se faz um coito interrompido e que sexo oral não engravida, indo mais além, nós mulheres modernas independentemente de sermos donas de casa ou poderosas executivas, demos de cara com a
realidade, temos que trabalhar, para manter a casa ou as mais sortudas, só para ajudar, temos que cuidar dos filhos, não deixá-los se envolver com drogas, escolher um parceiro a nossa altura e ainda por cima ter uma visão religiosa, isso tudo obrigatoriamente, sem contar em se preocupar em ter orgasmos, se possíveis
duplos, ou triplos para as mais privilegiadas,
conseguir mostrar aos nossos parceiros independentemente de serem nossos
maridos ou não, onde fica nosso ponto “g” e conseguir manter uma escova no cabelo por mais de três dias.
Enquanto isso, no reino masculino, os homens que criaram seus pais trabalhavam para alimentar os filhos, queriam roupa lavada e comida na mesa ao chegar em casa,queriam os filhos alfabetizados, alguns chegavam à evolução de querer que os filhos tivessem o segundo grau, e outros raríssimos tinham o sonho quase que impossível de ver os filhos na faculdade, mas
naquela época o estudo ficava em terceiro lugar, afinal, seus pais não o tiveram e criaram uma renca de crianças. Os pais que os criaram também trabalhavam para sustentar os filhos, também queriam roupa lavada, comida na mesa, mulher cheirosa na cama, e que vocês no mínimo concluíssem o segundo grau, é aí
que começa a grande diferença entre os sexos hoje, vocês homens continuaram ao longo dos anos com a mesma criação, ou seja, do mesmo jeitinho que seu avô criou seu pai, seu pai te criou e provavelmente você está criando seu filho, é a mesma forma há décadas, já nós mulheres mudamos e muito a forma de nos relacionar em família, nós fomos obrigadas a evoluir muito
mais do que os homens, lutamos por nossos direitos e
descobrimos que de frágeis não temos nada, que conseguíamos manter casas muitas vezes melhor do que os homens, que os trabalhos que necessitassem de esforço mental tirávamos de letra
e que os trabalhos que necessitassem de esforço físico, sabíamos mandar fazer e que falar de camisinha e anticoncepcional com nossos filhos não era nenhum bicho de sete cabeças.
Percebemos que conseguíamos nos sair bem em praticamente todas as profissões com a diferença que em muitos dias, trabalhamos sangrando.
Ao perceber a fragilidade dos homens com quem convivo, suas inexperiências, dúvidas e fraquezas, descobri que os culpados são os próprios homens, que ensinaram aos seus filhos ,somente o que aprenderam, pesquisei profundamente entre 100 mulheres e reúni um catálogo de perfis femininos, extraído de mulheres com quem convivo, e com quem não convivo, que amo, e que
odeio, sob meu ponto de vista, que, aliás, sempre foi taxado como um ponto de vista masculino.
Então caros amigos e amigas, que este livro não sirva como arma para que vistam uma armadura contra as mulheres e sim, que vocês homens percebam com certa antecedência, qual tipo delas você atura, e qual abomina, e para nós mulheres que certamente nos enquadramos em algum perfil, que possamos dar uma trégua em nossas personalidades autodestrutivas e nos enxerguemos como realmente somos: Fortes nas qualidades,
mas, todavia, porém, contudo, fortes nos defeitos também.
Novidades 2010
Queridos leitores, além de participar de vários concursos por aí, estarei lançando em março o livro de contos e estou com o projeto do Livro Ecstasy- rave fatal para o segundo semestre , que irá invadir as escolas de ensino fundamental e médio com informações sobre overdose e uso de drogas sintéticas,as escolas que tiverem interesse da palestra devem entrar em contato pelo site.www.izabellevalladares.com.br ou por email... Izabellevalladares@hotmail.com.
beijaraços!!!
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